Desenvolvido por Marc Chaikin, o CMF - Chaikin Money Flow é um indicador calculado a partir da análise diária da linha de acumulação/distribuição. Esta assenta na ideia de que a pressão exercida pelos sinais de compra e venda pode ser determinada através da comparação do valor de fechamento (Closing Location Value) face ao máximo e mínimo registrados no período em análise.
Assim, facilmente se conclui que existe pressão para comprar quando um determinado título encerra na parte superior do intervalo de valores observados. Pela mesma lógica, os sinais de venda manifestam-se com mais intensidade quando as acções encerram na parte inferior do referido intervalo. Note-se que o valor de acumulação/distribuição é obtido a partir da multiplicação do Closing Location Value pelo volume registrado em cada período.
Metodologia
Desenvolvido por Marc Chaikin, o CMF - Chaikin Money Flow é um indicador calculado a partir da análise diária da linha de acumulação/distribuição. Esta assenta na ideia de que a pressão exercida pelos sinais de compra e venda pode ser determinada através da comparação do valor de fechamento (Closing Location Value) face ao máximo e mínimo registrados no período em análise.
Assim, facilmente se conclui que existe pressão para comprar quando um determinado título encerra na parte superior do intervalo de valores observados. Pela mesma lógica, os sinais de venda manifestam-se com mais intensidade quando as acções encerram na parte inferior do referido intervalo. Note-se que o valor de acumulação/distribuição é obtido a partir da multiplicação do Closing Location Value pelo volume registrado em cada período.
Metodologia

Recorrendo ao gráfico acima representado, podemos determinar a relação entre os valores assumidos pela linha de acumulação/distribuição e o CMF. Mais concretamente, se dividirmos o total dos valores de acumulação/distribuição relativo aos 21 dias contidos na caixa púrpura (ver gráfico) pelo volume acumulado ao longo desses 21 dias, obteremos o valor do CMF. Naturalmente, a actualização diária do valor do indicador requer apenas a remoção do valor registrado no 1º dia e a inclusão do novo (e último) valor.
Note-se também que o número de períodos poderá ser alterado para melhor se ajustar à análise em curso. Assim, enquanto o CMF a 21 dias constitui uma boa forma de representar as pressões de compra e venda numa base mensal, a utilização de um período temporal mais alargado estará menos sujeita a variações ou, pelo contrário, um período temporal mais curto estará mais de acordo com uma análise semanal.
Uma vez feita esta abordagem inicial, podemos então concluir que o Chaikin Money Flow é bullish quando assume um valor positivo e bearish quando é negativo.
Sinais de Acumulação
De que forma são representados os sinais «bullish» gerados pelo CMF? Através da indicação de que um activo financeiro se encontra sob acumulação. Para sabermos se tal é o caso, e para determinarmos qual a intensidade da acumulação, podemos proceder através de uma das seguintes maneiras:
1. Verificar se o CMF é maior do que zero. Se tal acontecer, o indicador assume valores positivos e por isso constitui uma indicação de pressão de compra e de acumulação;
2. Determinar há quanto tempo se encontra positivo o indicador. Quanto maior a duração desse período, mais evidente se torna o fato de o ativo estar sob pressão de compra/acumulação sustentada
3. Conhecer o valor atual do indicador. Para além de ser superior a zero, o indicador deve incorporar uma consistente capacidade de alta que o permita atingir níveis mais elevados. Não devemos esquecer que a observação da tendência assumida pelo CMF é importante para podermos distinguir entre indicações de compra fortes e sinais de acumulação meramente incipientes.
2. Determinar há quanto tempo se encontra positivo o indicador. Quanto maior a duração desse período, mais evidente se torna o fato de o ativo estar sob pressão de compra/acumulação sustentada
3. Conhecer o valor atual do indicador. Para além de ser superior a zero, o indicador deve incorporar uma consistente capacidade de alta que o permita atingir níveis mais elevados. Não devemos esquecer que a observação da tendência assumida pelo CMF é importante para podermos distinguir entre indicações de compra fortes e sinais de acumulação meramente incipientes.

Vejamos atentamente a situação ilustrada no gráfico: enquanto as acções se continuam a desvalorizar, o CMF assume (progressivamente) valores mais elevados. Por exemplo, se olharmos para o que se passa no mês de Outubro, concluímos que, embora as acções tenham sido negociadas a um nível «flat», o indicador permaneceu positivo e continuou a reforçar-se. Por sua vez, os níveis de acumulação (representados pelo CMF) registraram valores muito elevados no referido mês.
Quando, no fim de Outubro, as acções sofreram uma desvalorização abrupta, o indicador começou então a diminuir – tendência que se manifestou durante o mês de Novembro. Contudo, os níveis de distribuição nunca ultrapassaram os (-0.10), querendo isto dizer que a pressão de venda nunca foi muito intensa.

Relativamente à situação ilustrada pelo gráfico anterior, devemos destacar o período compreendido (sensivelmente) entre 28 de Setembro e 22 de Outubro. Um olhar atento permite-nos verificar que o CMF continuou a crescer (os sinais de compra intensificaram-se) numa fase em que as acções foram transacionadas «sideways». Além disso, o indicador passou de (+0.1208) em 28 de Setembro para (+0.2377) em 22 de Outubro, ou seja, a pressão de compra quase aumentou para o dobro. Naturalmente, isto constitui uma forte indicação «bullish» que viria a ser responsável por uma forte valorização das acções – veja-se a alta dos títulos de 50 para 90 (valores aproximados).
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